8.12.03

como água para chocolate
tô vivendo um romance açucarado (com licença, permitam-me a liberdade literária.. eu nunca tinha experimentado o prazer da gula salpicada - ai, ai, ai, ai - com a vulnerabilidade apimentada de uma paixonite). spaghetti ao molho de queijo roquefort e vinho branco às duas da manha, sexta-feira, depois de um cineminha e uma caminhada - interminável - de cinco minutos (do cinema para casa) sob um frio de menos dois graus célcius. acho que nunca mais vou conseguir me interessar por homens de pouco talento na cozinha. de história com um "chef"? recomendo! colher de pau (liberdade literária.. sempre ela..) entrou para a minha lista de "itens de seduçao", da qual já faziam parte, e seguem intocados, canetas e blocos com coisinhas íntimas escritas, livros (que devem sempre aparecer "em toneladas" para surtir efeito), bons cds, claro, fotos de viagens e camisas sociais azul clarinho. tsc, tsc, sinto que essa história, além de mudar a largura da minha cintura, vai acabar destruindo o pouco de capacidade de discernimento e bom gosto gramatical que construí a duras penas até aqui. (mas, convenhamos, se for para perder a classe, que seja com um bom vinho e o melhor risotto da história.. vero?)

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