25.9.08

fissura


Acordei deprimida, sem vontade de acordar. O Piero ficou me dando beijinhos dizendo que eram anti-depressivos naturais. Um amor. Soh por isso, acordei. Mas continuei emburrada. Acho que eh porque as gurias foram embora - eu adoro ter visitas em casa. Enfim, daih que a minha vida eh uma montanha russa - hoohohohohohooh, originaaaaal - e eu agora toh numas que soh um parque de diversoes vai curar a minha depressao. Quero ir num parque de diversoes!!!! E quanto mais tosco melhor. Aqueles tipo da Redencao.

24.9.08



no comments

.................f
.................r
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..........tempo
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....chuvoso
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.poesia.....p
....concreta
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................v....f
...............cruzada
................a....l
.....................t
....................sal

17.9.08

O mercado financeiro ruindo no mundo...

E eu pensando merda. Mas eh que me ocorreu e acho que tenho toooda a razao:
Eh tao cafona usar esmalte vermelho nas maos e nos pes ao mesmo tempo que aposto que quem eh verdadeiramente IN, usa. Hoje a noite, depois de lavar, secar e passar roupa, usarei.

Tah, agora posso voltar para a avalanche bancaria.

12.9.08

Bem conservada..


Uma conhecida minha, aos 40 e tantos, foi chamada de "super bem conservada" por outra conhecida numa despedida de solteira de uma terceira conhecida em comum. Furiosa, respondeu: vai tomar no teu c*, conservado eh pepino!
Bonitona, diga-se, mas que classe!

Enfim, bati na linha dos trinta mes passado, e essa semana, para minha total e hilariante alegria, passei por jovem duas vezes.

1) Chego ao aeroporto de Viena, vou comprar o bilhete do trem que leva ao centro da cidade e a mulher do caixa pergunta: You're under 26, right? No, I'm not, but thank you very much!! Fiquei tao feliz que fiz questao de nao aceitar o desconto.

Tres dias mais tarde, vou ao cinema em Bruxelas, e a tiazinha do caixa: 6 Euros, but can I see your student card? Ohhhh, thank you, thank you, thank you... and now give me the old people price, please.

7.9.08

Home, I don't know where it is but I know I'm going home...

Duas longas semanas de férias, uma passada rápida em casa no Brasil para fazer trinta anos entre amigos, e na última terça-feira, bem cedinho, desembarquei novamente em Bruxelas. Fui direto do aeroporto para o médico porque eu esqueci de desmarcar a consulta e já tinha furado não uma, mas duas vezes com esse mesmo endócrino. Achei que era de bom tom não furar três, né?

Saio do médico e vou caminhando até em casa, e um sentimento estranhíssimo me assalta: que cômodo! Que coisa mais confortável poder caminhar para casa sabendo o nome das ruas, o caminho mais curto, a melhor padaria do trajeto, essas coisas. Nos quinze dias anteriores a esse pensamento, passei por lugares desconhecidos e velhos conhecidos: Miami, Palm Beach, Amelia Island (meia Flórida, enfim), São Paulo, Porto Alegre e Miami novamente. E no meu coração, casa ainda é em Porto Alegre, apesar da minha casa estar endereçada em Bruxelas.

E daí eu tentei explicar para mim mesma. Não adianta forçar a barra, casa é no Brasil, aqui na Bélgica é só onde eu moro. Com todas as suas comodidades e seguranças, Bruxelas não é casa, é no máximo endereço. Mas a verdade é que existem mais mistérios entre lar e endereço do que pode pressupôr a minha vã filosofia. Por ora então, ainda continuo viajando mesmo quando tô em casa.

A propósito, os trinta são do caralho. Mas isso eu vou escrever depois... enfim, voltei.