mais breve, breve revele
embaixo, na entrada do meu prédio, tem um restaurante. a cegonha. de um belga francófono chamado claude. um sujeito simpático, feio, magro, que cozinha mais ou menos, mas que tem um carisma impressionante. dá a sensação de que o restaurante só é frequentado por amigos dele. que tomam cerveja gelada e não se importam com a comida meia boca. claude senta de mesa em mesa, bate papo com as pessoas, toma uma birra, depois volta para a cozinha para fazer mais um prato de massa cozida demais.
foi ali no la cigogne que uma vez eu entrei, falando nervosamente um péssimo francês para pedir emprego num dia de desespero total e conta bancária zerada. o claude nem sabia ainda quem eu era, mas pegou o meu telefone e ficou de marcar uma noite para eu fazer meu treinamento no restô. não que o lugar exija muito talento. são sete mesas e um cardápio mínimo escrito no muro.
no dia em que o claude ligou para eu fazer treinamento, no MESMO dia, eu comecei a trabalhar como tradutora para um site. ficou para a próxima. mas achei corajoso por parte dele ligar para eu fazer um teste mesmo com o meu nervoso francês péssimo.
ontem, chegando em casa, eu e o piero paramos no claude para uma birra antes de subir em casa para jantar. a mesma atmosfera família. acabamos tomando duas ao invés de uma cada um. depois chegamos em casa e decidimos que a massa ao alho e óleo merecia mais uma. ligamos pro claude, que colocou, não uma, mas duas garrafas no elevador e mandou para o quarto andar.
agora tô aqui, sozinha, mas alegrinha em casa. achei que o fim da introdução da minha dissertação merecia um brinde e, graças ao claude, quando o piero chegar, vou contar para ele que brindei :P
19.11.04
Postado por the writer às 5:24 PM
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