Como, no mínimo, não se emocionar?
Diz o Ivan Lessa:
NoMínimo era uma das poucas provas de que ainda havia alguma inteligência nesse troço, nesse paisão aí. Foi-se. Acabou. Não tem mais. Como “fica para a próxima”? Como “até breve”? Então acham mesmo que há a possibilidade de uma entidade patrocinadora, de um anunciante esclarecido, vir a perceber que sem inteligência não vai acontecer coisíssima alguma nesse bostoso Bananão?
Bem no meio desse merdejante mundo em que comemos e somos comidos?
(...)
Como o imbecil que sou, imprimi a nota de falecimento com os dizeres acima, mais o raio daquela cruz e os 257 signatários (sim, a impaciência com a imbecilidade traz a paciência dos compulsivos: contei os nomes todos).
Deu 3 páginas em papel A4, que vou guardar, sem dobrar, dentro de um livro que, por motivos nevróticos, utilizo como arquivo: o “Rio Antigo”, de J.C. Dunlop, Vol.I Artigos e Fotos, Editora Gráfica Laemmert, Rio, 1955. Lá ficarão em meio a coisas que não citarei, mas todas comprovando o quanto eu estava coberto e enterrado de razão quando, há mais de 29 anos, deixei o Bananão para nunca mais voltar, como dizem todos os tangos.
O cara tá há 29 anos sem botar os pés no Brasil, mas continua tendo uma visão transparente...
4.7.07
Postado por the writer às 1:48 PM
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Um comentário:
não entendi teu post até ler o original dele... não sabia que tinha acabado...bjo
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