30.8.05

CUBA - regras de sobrevivência



Ao desembarcar em Havanda, o viajante se depara com duas, não uma, mas DUAS esteiras rolantes para as malas. As duas giram com malas do mesmo vôo, o que, para um viajante solitário, significa o dobro do trabalho, e para quem está viajando em dupla, trabalho de equipe. "Tu cuida lá, eu cuido aqui, o primeiro que enxergar as mochilas grita, ok?" OK. Cuba, antes de Castro, era o grande cassino (ou seria puteiro?) dos Estados Unidos. Em Cuba o jogo e a prostituição não são legais desde a "revolução" de 59, mas nem por isso o país é cheio de regras como conhecemos nós.

Os fumantes que descem do avião vão logo acendendo um cigarro, antes mesmo de passar pela alfândega. E mais uma surpresa de desembarque: no aereoporto de Cuba, os detectores de metais não ficam localizados na área de embarque, mas sim na área de DESEMBARQUE. Isto é, antes de entrar no país, o viajante é totalmente revistado. Um estranho choque para quem chega da União Européia, terra sem fronteiras, onde se troca de país sem nem mesmo abrir o passaporte...

Informação importantíssima: quase nenhum banhneiro público em Havana, ou seja, banheiro de aereoporto, restaurante, bar, etc, tem papel higiênico. Eu descobri isso no aereoporto e passei o primeiro dia inteiro constatando o fato. No segundo dia, saí de casa com um rolo na bolsa.

Essa foto aí de cima eu tirei no primeiro dia de Havana. Um dia que eu considerei extremamente quente e úmido e pensei: nossa, hoje deve estar calor até para os cubanos. Ingenuidade minha...

Se tu pensas em um dia, seja antes ou depois da era-Castro, visitar Cuba, a primeira coisa que deve passar pela tua cabeça é: REPELENTE.