17.4.07

Sabe que toda menininha um dia se apaixona pelo professor de português, né?

O meu professor-de-português-paixonite se chamava... Luiz... eu acho. Tah, não lembro bem do nome dele (até porque eu tinha uns 8 anos e chamava ele de 'sôr'!), mas lembro de todo o resto. Eu era com-ple-ta-men-te fora da casinha por ele. Tanto é que escrevi um livro (!!) e pedi para ele ler e me dar uma opinião. Se não me engano ele nunca me deu o livro de volta e depois de uns dois trimestres de aula, largou o colégio para advogar. Poesia concreta, eu sei? Vou tentar achar o nome dele nos meus velhos diários na próxima vez que eu passar por Porto Alegre. Mas isso era outro papo.

O que eu queria mesmo dizer é que o L. A. Fischer (eu adoro dizer El Ei Fischer, tipo L.A Woman, sabe como é?) seria certamente um professor de português-paixonite para qualquer menininha de 8 (9, 10, 11, 12, 13.. 15..) anos. E ele tá dizendo (aqui) que ciúmes não se diz ciúmes. Se diz ciúme. Nós é que somos mongolões inguinorantes e dizemos ciúmes ainda por cima usando o artigo no singular (tipo: isso me deu um ciúmes dele!! péssimo exemplo, mas enfim, vocês entenderam...)

Mas o L. A Fischer mata a pau mesmo, nao é no ciume(s), é no porto-alegrês (se tu fala você e doish, dá uma entrada aqui e morra de rir (ou não entenda nada!)). Achei essa pérola no blog dele e não aguentei - tinha que mostrar para vocês. Senhoras e senhores, El Ei Fischer:

AMOR DE PICA
Tem a frase “Amor de pica, quanto bate fica”, que resume toda uma filosofia a respeito. A expressão se opõe a outro amor, amor de coração, digamos. A propósito, tem outra frase da sabedoria popular, pertencente ao mesmo universo semântico: “Pau duro, juízo no cu”, que quer dizer, bom, dá pra entender.

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