do pensamento liberal da corrente do achol...
gostou? legal. paga!
pois eu acho que muito mais em breve do que se pode imaginar, paises ricos, industrializados e muito poluidos (USA, China, toda a Europa, Japao...) vao pagar outros paises, mais pobres, menos industrializados e com praias nao tao poluidas, para que mantenham suas praias limpas, suas montanhas verdinhas e os seus vales desabitados. tudo em nome de ferias naturais de qualidade com a familia para a populacao do mundo todo.
quando isso acontecer, o brasil jah vai estar ganhanhando milhoes por ano para nao queimar a floresta, e aih entao vai lucrar tambem para nao plantar/construir/poluir o extenso litoral de norte a sul. sejamos honestos, mais de norte que de sul.
tudo isso me faz pensar que quem tah certo mesmo eh o baiano. nos, do sul, que acordamos cedo e trabalhamos mais de oito horas por dia, nao entendemos nada do futuro!
12.12.07
Postado por the writer às 9:41 AM 2 comentários
11.12.07
minha vez de falar
todo mundo já falou, mas me ocorreu uma coisa. é difícil a essas alturas alguém não conhecer, não ouvir e não amar a amy winehouse cantando qualquer coisa e em qualquer estado da mente. e sim, eu acho que seria uma pena muito grande ela sucumbir e morrer de overdose porque estamos todos esperando por mais músicas dessa louca. mas vamos convir, ela é ótima, ótima, ótima assim como é. já pensou se ela entra numas e fica caretaça e começa a dar aquelas entrevistas chatas de roqueiro velho dizendo que quase cheirou tudo o que tinha, mas que agora está limpa e a sua vida é muito melhor? sei não...
Postado por the writer às 7:48 PM 1 comentários
30.11.07
Buongiorno principessa!
Fui convidada pela embaxada do Brasil para a vernissage da princesa do Brasil. Voces, gente entendida de realeza (e leitores assiduos de Caras), sabem que a nossa princesa Lelli pinta, e resolveu fazer uma vernissage e arrecadar uns eurinhos em Bruxelas. Achei a funcao toda divertida, afinal no convite explicava umas tres vezes que se o Brasil fosse uma monarquia, a princesa Lelli seria a princesa, pois eh irma do cara que seria o rei, e tive que ir, neh? Imagina, realeza decadente eh uma das coisas mais divertidas do mundo.
Olhea, a princesa Lelli nao pinta mal. Achei a ideia della (!) original ateh: ela fez essa colecao de quadros com 'fotos' do Rio de Janeiro cortando fora as favelas, ops digo, a cidade e deixando soh os morros e a natureza. Para dar 'uma cor' a princesa coloca umas borboletinhas aqui, uns tucaninhos ali... achei legal. Meio basicao, mas bonitinho. Ideal para decorar o quarto de um bebe, por exemplo. Ou a casa de outros monarcas porque a vernissage tava lotada de outros principes e princesas frustrados.
Um diplomata da embaixada apontou para mim a princesa de Lile e a contessa de Bruges borboleteando com seus champagnes no evento. Tambem tava cheio de pirralhinhos engravatados que, suponho, sao condes e futuras-rainhas.
Entre o segundo e o terceiro calice de espumante, quase convenci o Piero, ops digo, conde Bonadeo de Alba, a ir cumprimentar a nossa princesa Lelli dizendo o famoso 'buogiorno principessa', imortalizado em A Vida eh Bella do Begnini. Mas fiquei com medo que ele se atrapalhasse todo na frente da realeza e acabasse dizendo: Mariiiia, la chiaveeeee. Largamos o espumante e fomos comer um chines honesto porque titulos e castelos nao enchem a barriga de ninguem!!
Postado por the writer às 2:13 PM 2 comentários
27.11.07
Preciso achar um motivo ($$) para ir a NY urgente!
Acabei de receber um convite para tomar um cafe com o meu idolo Lucas Mendes.
TUUUUUUUUM.
Morri.
Meus sais, por favor!!
Postado por the writer às 6:26 PM 2 comentários
22.11.07
Hoje eu recebi o melhor email da minha vida
Fato eh que o mouse que eu uso na firma morreu. Arriou. Pediu agua. Em outras palavras, o botao esquerdo do mouse travou pra baixo. Daih, jah me preparando para uma longa maratona com os garotoes do IT, sem poder evitar aquela dura passada pelo 0800 IT helpdesk made in India antes para abrir o meu 'causo', mandei aquele email tranqs e cheio de humor para o tal tipo responsavel pela reposicao de pecas da firma. Como firma, entenda NBC Universal, ou seja, o carinha que repoe pecas para, sei lah eu, 10 mil funcionarios. As chances dele ler, dar atencao e responder ao meu email eram minimas. Mandei, neh, nunca se sabe..
E era mais ou menos assim (em ingles): Querido Sr Ian, meu mouse tem cem anos e hoje resolveu morrer. Teria como o senhor me mandar um mouse novo para fazer a minha vida completa e feliz? Carolina.
Eis que a resposta chegou rapidinho e eu quase surtei de alegria.
(Leia com ritmo porque tudo rima!!!!!)
Dearest Carolina,
So sad to hear your mouse is sick, it used to be so smooth and quick!
If it’s not working, please be brave, as we commit it to its grave.
A new mouse wakens, smooth and quick
Eager for your every click
Wrapped up nicely, warm as toast
Coming to you in the post
My job is done, now soon you’ll meet
A mouse to make your life complete
Kindest
Ian
Postado por the writer às 7:07 PM 8 comentários
20.11.07
No Brasil: negros morrem mais de homicídio; brancos, de doença
Usar ponto e virgula num titulo eh fueda, neh? Mas enfim, esse nao eh o 'ponto'.
Coloquei esse titulo do UOL aqui porque anos atras tive uma discussao furiosa com um amigo inteligente e culto que defendia que no Brasil praticamente nao existia racismo. Me lembro de usar todos os argumentos que eu pude para convence-lo - e a toda a turma que assistia e tendia a concordar com ele, nao comigo - de que isso eh uma ilusao. O Brasil eh um pais extremamente preconceituoso e racista... e isso para nao mencionar machista tambem.
Jah se sabia ha anos que os jovens brasileiros morrem mais de homicídio que em acidentes de carro, o que jah eh, por si soh, um fato dificil de engolir. Mas agora a coisa ficou mais transparente. Os jovens que morrem mais de homicídio sao os negros. Os brancos morrem mais de doencas. Pensa bem. O racismo estah no sangue brasileiro ou isso eh soh uma coincidencia?
Mais leituras superdivertidas aqui:
* Brancos ocupam 4 vezes mais cargos executivos do que negros, diz Seade
* Negros têm ganho mensal menor do que brancos, diz Dieese
Postado por the writer às 9:38 AM 3 comentários
18.11.07
do momento ápice de uma crise existencial
e vocês, hein, o que se respondem quando se deparam com aquela vaga pergunta do tipo: mas o que é mesmo que a gente tá fazendo aqui?
porque às vezes, principalmente quando eu páro para pensar, a humanidade me deprime. e daí eu emperro. e não consigo pensar em mais nada além disso. no sentido que tem estar aqui, viver, nascer, comer, dormir, cagar e morrer. tô emperrada. alguma sugestão?
Postado por the writer às 11:21 PM 3 comentários
16.11.07
O despertar de uma estrela, errr, arrã...
Ressaca é sempre uma coisa muito chata. Ressaca de trabalho então, vou te contar. Os 'cabeças' da CNBC adoram dizer que a empresa é intelligently staffed. Eu e os meus colegas temos um outro nome bem mais comum para isso, short staffed.
O fato é que cada vez que algum de nós é escalado para uma OB - outside brodcast - temos sempre a mesma sensação: u-huuuu, uma semana trabalhando em Roma, maaasssaa. Mas a verdade é que uma vez que, após acumular dois trabalhos ao mesmo tempo por semanas (aquele normal do dia + a produção de uma cobertura fora de casa), desembarcamos em Roma com mil entrevistas a serem feitas, uma equipe inteira que espera o teu ok antes de dar qualquer passo e um repórter ansioso. O resultado é quase sempre bom. Entrevistas feitas no tempo certo, RPs ligando a cada cinco minutos para confirmar pela vigésima vez qual serão as perguntas, alguns furos de reportagem, material enviado a Londres como se deve e quase todos os almoços não almoçados porque nunca sobra tempo para nada. Na hora do jantar a equipe se reúne no saguão do hotel para uma cerveja, todos exaustos e loucos para irem logo para a cama porque amanhã nos aguarda impacientemente um longo dia que começa às 5 da manhã. Delícia pura, hum?
Eu tenho feito cada vez mais OBs, o que é mmasssssaaa porque tô viajando mensalmente para lugares ótimos. Mas verdade seja dita: não vi e nem passei perto da Roma de verdade porque o congresso que fomos cobrir era perto do aereoporto e ainda voltei para casa no limite da minha energia esgotada. Meu despertador biologico tocou às 11 da manhã e depois disso passei um dia (que era para ser um dia de folga) dormindo e me arrastando pela casa.
Intelligently staffed é o meu * de óculos.
Postado por the writer às 3:30 PM 1 comentários
7.11.07
café da manhã dos campeões
deve ser porque faz parte do meu trabalho saber mais ou menos da vida dos CEOs alheios ou então porque eu sou meio curiosa do por que as pessoas têm mania de dividir as pessoas entre winners e loosers. fato é que várias vezes li ou ouvi falar que fulano de tal, presidente de uma multinacional, ou beltraninho, presidente de um país qualquer, acordam cedo, muito mais cedo do que tu está pensando agora, correm, fazem ioga ou tai-chi, depois comem alguma coisa super saudável, lêem uma meia dúzia de jornais e já começam súbito com reuniões e encontros às sete da manhã, finjindo que tomar café com um convidado ou colega.
quer ver? o sarkozy faz isso. o prodi tenta. o bush cai eventualmente da bicicleta. o presidente japonês certamente come salada verde ao acordar, e o brown nunca ouviu falar em academia. a madonna, como vocês devem saber, corre dez quilômetros todas as manhãs antes de se jogar numa fatiazinha de pão preto, e metade dos 'under secretary generals' da ONU idem. deixe estar os bonitões de hollywood, eles ganham para isso. o lula eu juro que não sei, mas o juscelino kubitschek, dizem, acordava as 4 da matina para cumprir toda a agenda.
por que, então, nós, simples mortais, não temos essa vitalidade toda?
meu palpite é que é uma espécie de falta de ambição.
Postado por the writer às 11:20 PM 4 comentários
22.10.07
te contei a última do português?
Ao descer do avião e colocar os pés em Portugal o colesterol da pessoa já começa a aumentar. Nada me tira da cabeça que o consumo de ovos percapta em Portugal seja o mais alto do mundo. E que ovos!
O garçom de um dos deliciosos restaurantes que eu visitei em Lisboa me disse que isso nem era assim tão verdade, que ele achava que a França por exemplo, com todos os seus bolos e folheados, consome muito mais ovos que os lusitanos. Sei não. Outra fonte, a Carol Amorim, me explicou a razão das gemas de ovos em quantidades inacreditáveis em qualquer padaria de qualquer esquina lisboêta: era assim, alguns séculos atrás, quando a quantidade de freiras em Portugal quase excedia a quantidade de raparigas casadoiras, se usava muitíssimas claras de ovo para dar aquela levantadinha na aba dos chapéus das irmãs nos conventos. Era tanta aba, mas tanta aba, que um dia tiveram que achar um bom uso para as gemas.
Então tá, um dia a senhora do seu Manuel decidiu que com a clara se engomava, e com a gema, ou melhor, com doze gemas e vários quilos de açúcar, se fariam os melhores doces do mundo. E claramente (Pegaram?) deu docemente (tá, forcei) certo.
Olha, juro, vou ficar uns dois meses sem poder chegar perto de um ovo (o Piero que me desculpe, mas vai ficar sem camisas engomadas também :) mas vale muito a pena. Dezenas de pshtéish d'nata, trav'sseiros e queijadinhash depois, voltei para Bruxelas com medo de ter um enfarte, mas feliz da vida e docinha, docinha.
E para mim, Lisboa é uma delícia. Além dos doces espetaculares e do sol Atlântico que eu amo, a cidade parece muito uma Porto Alegre com ares de Florianópolis. Muito sol, muita água, muito mar, muitos restaurantes, muitas subidas e muitas descidas. Poish, me senti em casa e pá!
Postado por the writer às 9:22 PM 5 comentários
14.10.07
era mais ou menos isso o que eu queria. nada demais, really.
bem simples, só o que realmente importa.
avisem aí se tá ruim de ler (por causa do contraste ou não contraste das cores e tals).
mas nem era disso que eu ia falar. eu ia mesmo falar era dos meus trinta anos a vir. eu sempre tive essa fantasia de que aos trinta eu seria definitivamente mais gostosa que fui aos 15. e não que essa seja uma meta realmente muito difícil, porque sejamos sinceros (no caso o plural é para as várias 'mins'), eu nunca fui uma GOSTOSA. mas enfim. daí que eu tô quase lá, há menos de um ano dos trinta e, sinceramente, acho difícil rolar essa engostosada aí nos próximos.. dez meses.
mas nem tudo está perdido também. ainda dá para perder uns... 5 quilos? e tentar dar uma firmada na geral. e, pelamor, deixar o cabelo crescer que o corte atual tá triste.
e daí que essa história de ser mais ou menos gostosa me fez cair na real. porque tem aquelas coisas que a gente quer muito fazer na vida, né, mas vai esperando, achando que um sinal divino vai rolar no dia em que for para ser. mas daí que eu já vivi 29 anos dos meus x anos de vida e, durante todos esses 29 anos, nunca, nunquinha, jamé vi um desses sinais divinos aí.
vai ver é porque eu não vou à igreja. ou porque eu não sou judia. ou porque não uso burqa e corto o cabelo. seja lá o que for, achei que tá na hora de parar de esperar o sinal divino e fazer o que eu sempre quis fazer e nunca fiz. não que seja assim, uma coisa superextraordinária, é bem simplinha até. mas nunca deu coragem. e agora vai, meu brasil!!
Postado por the writer às 6:55 PM 8 comentários
10.10.07
Engenheiros
Botei um disco dos Engenheiros para tocar e, putz, voltei forte no tempo.
Do caralho.
Postado por the writer às 8:52 PM 1 comentários
Tai um mal do qual eu nao sofro!
Da revista TPM - Por que perdemos o prazer de comer??
alias, o Xixo Sa eh o que ha, neh?
APRECIE SEM MODERADOR DE APETITE | POR XICO SÁ
Nada mais bonito do que uma mulher que come bem, com gosto, paladar nas alturas, lindamente derramada sobre um prato de comida, comida com sustança. Os olhinhos brilham, a prosa desliza entre a língua, os dentes, sonhos, o céu da boca. Ela toma uma caipirinha, a gente desce mais uma, sábado à tarde, nossa doce vida, nossos planos, mesmo na velha medida do possível.
Pior é que não é mais tão fácil assim encontrar esse tipo de criatura. Como ficou chato esse mundo em que a maioria das mulheres não come mais com gosto, talher firme entre os dedos finos, mãos feitas sob medida para um banquete nada platônico. Época chata essa. As mulheres não comem mais ou, no mínimo, dão um trabalho desgraçado para engolir, na nossa companhia, alguma folhinha pálida de alface. E haja rúcula!
A gente não sabe mais o que vem a ser o prazer de observar a amada degustando, quase de forma desesperada, uma massa, um cuscuz marroquino/ nordestino, um cabrito, um ossobuco, um barreado, um bife à milanesa, um torresmo decente, uma costela no bafo, abafa o caso! Foi embora aquela felicidade demonstrada por Clark Gable no filme Os Desajustados, quando ele observa, morto de feliz, Marilyn Monroe devorando um prato. E elogia a atitude da moça, loa bem merecida.
Além do prazer de vê-las comendo, pesquisas recentes mostram que as mulheres com taxas baixíssimas de colesterol costumam ser mais nervosas, dão mais trabalho em casa ou na rua, barraco à vista, dê-erres sem fim... Nada mais oportuno para convencê-las a voltar a comer, reiniciá-las nesse crime perfeito.
Às fogazzas, aos pastéis, aos cabritos assados e cozidos, ao sanduíche de mortadela, ao lombo, de lamber os lábios, ao chambaril, ao churrasco de domingo para orgulho do cunhado, que capricha na carne e sabe a arte de gelar uma cerva de primeira. E aquela fava, meu Deus, com charque, enquanto derrete a manteiga de garrafa, último tango do agreste...
O importante é reabrir o apetite das moças, pois, repito, senhoras e senhores, o velhíssimo mantra: homem que é homem não sabe sequer – nem procura saber – a diferença entre estria e celulite.
Postado por the writer às 3:09 PM 3 comentários
20.9.07
Comprando gato por lebre total
Um dos meus filmes preferidos de todos os tempos, daqueles que a gente guarda dentro do coracao e assiste de vez em quando para lembrar como eh bom, e ainda por cima com um dos meus italianos preferidos ever, eh o Bella Martha (ou Mostly Martha, em ingles) com Sergio Castellitto, que eh delicioso, delicioso, hummmm. O filme E ele.
Nada mais natural entao que, ao ler por acaso sobre uma estreia de um filme sobre cozinha, relacionamento e restaurante com a Zeta-Jones, eu ficasse louca para ir assisti-lo. Oba - mais um filme no meio das panelas, temperado a lagrimas e gargalhadas. E eh exatamente assim. Pena que nos primeiros 30 segundos de filme, soh observando a casa da personagem da Zeta-Jones me liguei: O FILME, isso ae, EH O MESMO. Soh que pior.
Que decepcao. Na boa, o No Reservations da Zeta-Jones nem eh ruim, mas nao eh comparavel ao original que eh lindo exatamente por ser verossimel, delicado, verdadeiro, legitimo, autentico. E por ter o Castellitto, claro. Aih logo me dei conta: americano nao veh filme com legenda, e assim perde muita coisa boa que sai por aih. Os produtores, sabendo que a americanada tah perdendo muito, abrem os olhos e ganham uns trocos refazendo os filmes europeus, asiaticos, (brasileiros?) exatamente iguais, mas com atores de U.S, que moram em L.A e usam botox. Enfim, umonte de siglas mais tarde, eu saio do cinema totalmente decepcionada e louca para rever o original.
Jah me liguei que lancaram tambem o L'ultimo Bacio na american version. Como dizia o meu idolo: nao vi e nao gostei.
Postado por the writer às 6:16 PM 6 comentários
13.9.07
peraí, vocês viram isso?
led zeppelin vai fazer um show em londres em novembro esse ano!
l-e-d-z-e-p-p-e-l-i-n!!
ilton, essa é da tua época :)
vi isso em tudo que é lugar, mas ninguém dizia onde tão vendendo os ingressos. por favor, por favor, por favor, se vocês lerem onde é afinal que se compra esses ingressos, por favor de novo, me avisem o mais rápido possível!
Postado por the writer às 9:51 PM 0 comentários
30.8.07
Sabe o que eu notei?
Conforme o tempo passa, mais amigos se esquecem de te dar parabéns.
Menos importante se torna o aniversário.
Mais atucanada se torna a nossa vida.
Se temos sorte, mais dinheiro entra na nossa conta corrente todo o mês.
Mas ao mesmo tempo, mais contas pagamos no início do mês seguinte.
Temos menos férias.
Mas temos mais liberdade para fazermos o que quisermos nelas.
Temos menos liberdade de uma forma geral.
Mas teoricamente, e acho que soh teoricamente, podemos fazer o que quisermos da nossa vida.
Mas ficar mais velho nao é ruim.
Os 24 as vezes eram mais divertidos, mas depois que a gente se acostuma ter uma vida organizada, caixa de correio, assinatura de jornal, nome na porto do escritório, até que não é tão mal assim, né?
Eu nem comecei a fazer pilates e ioga ainda, mas já tô bem mais zen que eu era.
Dizem que eh a idade, né? As expectativas diminuem e a gente vai ficando contente com qualquer coisinha. Mas isso só pode ser bom, não?
Agora ano que vem, quando fizer 25 pela quinta vez, me aguardem :)
Postado por the writer às 7:31 PM 5 comentários
10.8.07
Ôpa...
Vou ali em Zakynthos dar um mergulho e já volto, tá? Segura aí que na volta prometo que conto.
Bacione.
Postado por the writer às 12:30 AM 4 comentários
19.7.07
Odeio dizer isso: mas tem horas que dah vergonha ser brasileira.
Essa: Inspeção feita na pista antes do acidente não detectou anormalidade, diz Infraero eh uma dessas horas.
Ninguem que realmente conta vai ser responsabilizado por esse acidente terrivel. Alias, muito provavel que a gente nem fique sabendo direito o que foi que aconteceu porque todo mundo no governo tem o rabo preso demais para responsabilizar alguem. Jah tao ateh achando explicacoes para uma futura falta de explicacao:
O brigadeiro Kersul disse que as caixas-pretas foram resgatadas e não estão em perfeito estado em razão da alta temperatura a qual foram submetidas. Na próxima semana, os dados das caixas-pretas serão degravados nos EUA.
Postado por the writer às 12:09 PM 4 comentários
16.7.07
Just do it
Faz um tempo que eu flerto com a ideia de acordar uma hora mais cedo que o normal, tomar um verdadeiro cafe da manha e ler o jornal antes de sair de casa. Todos os dias, porem, quando o despertador toca, eu viro para o outro lado e durmo mais um pouquinho, levanto com pressa e saio correndo de casa, lendo o jornal, quando dah, no carro do Piero ou no metro.
Hoje, as 7:30 da manha quando o despertador tocou, levantei de pessimo humor, os cabelos em peh e cara mais amassada do mundo e fui correr com o Piero por meia hora. Banho e cafeh tomados, li o jornal e saih de casa no mesmo horario de sempre.
Passado o choque e o mau humor, me sinto excelentemente bem. Pela primeira vez na minha vida, acho, posso comprovar que fazer exercicios antes de qualquer outra coisa efetivamente transforma o teu dia. Levei 28 anos para descobrir isso.
E agora me pergunto, quantos anos vou levar para repetir a dose?
Postado por the writer às 11:56 AM 5 comentários
8.7.07
Senza fine
Tu trascini la nostra vita
Senza un attimo di respiro
Per sognare
Per potere ricordare
Ciò che abbiamo già vissuto
Senza fine, tu sei un attimo senza fine
Non hai ieri
Non hai domani
Tutto è ormai nelle tue mani
Mani grandi
Mani senza fine
Non m'importa della luna
Non m'importa delle stelle
Tu per me sei luna e stelle
Tu per me sei sole e cielo
Tu per me sei tutto quanto
Tutto quanto io voglio avere
Senza fine...
Postado por the writer às 1:46 AM 0 comentários
4.7.07
Como, no mínimo, não se emocionar?
Diz o Ivan Lessa:
NoMínimo era uma das poucas provas de que ainda havia alguma inteligência nesse troço, nesse paisão aí. Foi-se. Acabou. Não tem mais. Como “fica para a próxima”? Como “até breve”? Então acham mesmo que há a possibilidade de uma entidade patrocinadora, de um anunciante esclarecido, vir a perceber que sem inteligência não vai acontecer coisíssima alguma nesse bostoso Bananão?
Bem no meio desse merdejante mundo em que comemos e somos comidos?
(...)
Como o imbecil que sou, imprimi a nota de falecimento com os dizeres acima, mais o raio daquela cruz e os 257 signatários (sim, a impaciência com a imbecilidade traz a paciência dos compulsivos: contei os nomes todos).
Deu 3 páginas em papel A4, que vou guardar, sem dobrar, dentro de um livro que, por motivos nevróticos, utilizo como arquivo: o “Rio Antigo”, de J.C. Dunlop, Vol.I Artigos e Fotos, Editora Gráfica Laemmert, Rio, 1955. Lá ficarão em meio a coisas que não citarei, mas todas comprovando o quanto eu estava coberto e enterrado de razão quando, há mais de 29 anos, deixei o Bananão para nunca mais voltar, como dizem todos os tangos.
O cara tá há 29 anos sem botar os pés no Brasil, mas continua tendo uma visão transparente...
Postado por the writer às 1:48 PM 1 comentários
29.6.07
querido google:
COMO+VOLTAR+A+ME+SENTIR+IGUALZINHO+A+QUANDO+EU+TINHA+19+ANOS?
grata.
carolina
Postado por the writer às 2:36 PM 6 comentários
27.6.07
Sunday morning
Tu tah lah fazendo alguma coisa qualquer, no metro, no trabalho ou passando uma camisa, quando de repente o teu Ipod comeca a tocar Sunday morning do Bolshoi. Em menos de um segundo tu desaparece e agora tu tah em algum lugar do ano 2000, quando tu tinha recem feito 21, a faculdade tava logo ali e o corsinha roxo tava estacionado na garagem. E se o meu fusca falasse...
Oh, how we'd kneel down?
A vida ainda eh excitante, mas naqueles dias ela era explosiva. Festas a fantasia e festas sem fantasia, mas cheias de fantasia. Desculpem. Ficou facinho, mas nao pude evitar. Era exatamente assim que eu sentia. De repente ficar adulta parece tao sem graca.
Oh, we were so quiet, Never any light there
O som da guitarra e a estrofe tao anos 80 me tornam melancolica. Mas acho que a gente nao eh melancolico com coisas que foram ruins, eh? E como alguem me disse dia desses, e por acaso tem como nao ser melancolico com um tempo que era tao bom, cheio de desafios, medos e cerveja gelada? Tao completo.
I don't care, it's not right there
Postado por the writer às 12:35 PM 0 comentários
26.6.07
hooverphonics
acabei de descobrir que os hooverphonics sao belgas.
puxa. gostava tanto deles.
Postado por the writer às 4:09 PM 0 comentários
25.6.07
Where is my mind?
[17:47:34] Carolina Cimenti says: toh tri de bem com a vida hoje. tri chinelona, de jeans e camiseta num escritorio cheio de gente engravatada
[17:47:51] Carolina Cimenti says: ficaram me olhando engracado quando cheguei
[17:47:57] Carolina Cimenti says: mas tava a fim de barbarizar hoje
[17:48:03] Carolina Cimenti says: adoro barbarizar os caretas em dias assim
[17:48:11] Carolina Cimenti says: eu sempre achei os anos 90 uma merda
[17:48:15] Carolina Cimenti says: mas acho que agora eu gosto
(e barbarizar os caretas eh uma coisa meio anos 90, ninguem mais dah bola para isso atualmente) (ou eu eh que toh ficando velha e nao noto mais)
[17:48:32] Carolina Cimenti says: os anos 90 foram meio ruins, mas melhores que qualquer coisa que veio depois de 2001
[17:49:01] Carolina Cimenti says: toh desenvolvendo uma teoria niilista de que depois de setembro de 2001 todo e qualquer sonho dourado foi destruido
[17:49:21] Carolina Cimenti says: os filmes, as musicas, as imagens, as pessoas, tudo ficou mais cinico. por exemplo, assiste a 'uma linda mulher' e me diz se aquele filme seria possivel hoje? ateh a julia roberts, no maximo da sua beleza, parece gordinha no filme em relacao ao padrao de beleza atual
[17:49:24] Carolina Cimenti says: tudo plastico
[17:49:27] Carolina Cimenti says: tudo artificial e colorido demais
[17:49:29] Carolina Cimenti says: o mundo ficou pior
[17:49:32] Carolina Cimenti says: concorda?
[17:51:06] Dinho says: mais cinico sim.
[17:51:17] Carolina Cimenti says: vou sair e encher a cara pelo fim dos ano 90
Postado por the writer às 5:52 PM 5 comentários
19.6.07
novo amor
meu amigo me contava sobre o novo namorado dele.
- tica, ele eh otimo. muito gente boa. muito legal mesmo. e parece umonte comigo. somos tao parecidos que as vezes eu tenho a sensacao de estar me namorando.
Postado por the writer às 5:46 PM 1 comentários
1.6.07
Quem casa quer...
...um apartamento bem bonitinho, numa zona otima, pequeninho, mas todo branquinho e limpinho, com parquet no chao, banheiro e cozinha novinhos e dois quartos para receber os amigos :)
E a vista? Olha soh:
E tem ateh janela no banheiro! Um luxo para os apartamentos com menos de 100 metros quadrados em Bruxelas...
Enfim, estamos comprando os nossos primeiros 80 metros quadrados numa bagatela que vai durar 20 anos com uma ajudinha do banco e com o ligeiro peso de 4,45% de juros ao ano. Barbadinha, neh?
E hoje, quando saih para comprar o sanduba-almoco, passei na banca de revistas e comprei vaaaarias revistas de decoracao. Notei que logo ao lado estavam as revistas de noivas. E mais adiante as revistas sobre bebes. Pensei: no fundo, a ordem dos fatores nao altera o resultado, quase todo mundo trilha caminhos diferentes, mas acaba chegando no mesmo lugar. mas, hummmmmmm, acho que em 80 metros quadrados duas pessoas estao mais do que suficiente.
Postado por the writer às 1:09 PM 7 comentários
22.5.07
Tah ficando feia a coisa. Ha dias que passo aqui e penso em escrever e nao sai nada que valha a pena. Nao anda chovendo na minha critividade. Nem garoando. Eh primavera, mas nao tah sol. Pelo menos nao tah frio. Serah que eu sou a unica meio felizinha com o aquecimento global? Sabe, morar em Bruxelas muda a tua percepcao das coisas. Dois graus a mais por aqui iriam deixar umonte de gente feliz.
Postado por the writer às 5:22 PM 0 comentários
15.5.07
Dez anos em 24 horas
Sexta-feira. TPM pegando a mil. Vontade de me emburrecer na frente da TV. Telefone toca. Eh a Silvia, baladeira profissional, recem-solteira:
- Vamos no show do Vinicio Capossela?
- Vinicio quem?
- Eh legal, tu vai gostar. Ele eh um Paolo Conte dos pobres, um doido varrido. O show eh num boteco que ainda nao conheco na parte marroquina de Bruxelas. Deve ser legal. Os ingressos estao esgotados, mas acho que a gente consegue comprar dos cambistas. O show eh as nove e meia, mas se chegarmos lah as sete, teremos tempo de sobra para acharmos ingresso e ainda tomar uma birra.
- Peraih. Deixa eu recapitular. Tu quer me levar num lugar na zona marroquina de Bruxelas (precisa passaporte? quatro anos em Bx e nunca fui lah) para ver um cara que eu nem sei quem eh, mas que eh pior que um cara que eu adoro, para assistir a um show que estah com os ingressos esgotados, e para o qual teremos que esperar na rua por umas duas horas ateh descobrirmos se poderemos entrar? Hummm, tentador.
- Vai preferir emburrecer em casa na frente da TV?
- Ai Jesuis. Ok. Toh dentro.
Tirei a carteirinha da Funai do fundo de uma gaveta e fui.
Me senti de volta aos 18 anos com tudo o que tinha de bom e de ruim. Suplicamos para comprar os ingressos, fizemos amizade com o caixa e com o seguranca. Esperamos duas horas na fila antes de entrar. Grande momento: COMPRAMOS FICHAS QUE VALIAM CERVEJAS!! Aguentei firma na fila do banheiro feminino. Eu e o Piero dancamos ateh as duas da manha sem parar. Voltamos para casa todos bebados. A Silvia me contou no dia seguinte que levou umas duas horas para estacionar o carro. Ela mora no centro, ruim de achar vaga, mas a coordenacao alcoolica certamente nao ajudou.
Acordei sabado com dor de cabeca e a cara amassadissima. Passei o dia emburrecendo na frente da TV. Depois de quatro filmes e meio Big Brother fui dormir. Com quase 30 anos de idade.
ps: ateh agora nao sei se gostei ou nao do tal do Capossela esse.
Postado por the writer às 10:13 AM 1 comentários
7.5.07
O que fazer quando...
O bônus que a firma te deu pelos bons serviços prestados no ano passado (para ser usado numa loja de roupas feminia) chega tu usa e depois de um mês chega DE NOVO?
Devolver para a empresa terceirizada (que cuida dos bônus) e explicar o mal entendido ou usá-lo em dobro?
Ó, dúvida cruel.
Postado por the writer às 6:07 PM 3 comentários
30.4.07
Após o sinal, por favor, deixe seu recado
Biiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiip
A Telefónica (di Spaña), 'dona' de 29% do mercado telefônico brasileiro está prestes a virar a acionista majoritária da Telecom Italia, que é dona da Brasil Telecom e 'dona' de 20% do mercado telefônico brasileiro. Se for bem sucedida na brincadeira, a Telefonica vai dominar 49% do mercado de telefonia (móvel e fixo) brasileiro.
E tem gente que continua achando a privatização das telecoms brasileiras um sucesso.
É, pensando bem, na ótica espanhola ela foi realmente um sucesso. Além do suculento mercado brasileiro ('comprado' ainda em desenvolvimento e mais que duplicado em poucos anos) a Telefonica tem mantido suas ações em alta há anos.
Nada contra a Telefonica, não me entendam mal. A empresa espanhola não fez nada errado ao investir a longo prazo, pagando alto por um mercado em crescimento absoluto. Foi o governo brasileiro (na época do FHC) que fez bobagem ao investir a curto prazo. E poderá ser o governo Lula o segundo a cometer um erro colossal. Basta permitir que esse negócio seja realmente fechado, jogando contra as regras mais simples da competição.
No meu emprego faz bonito dizer que, no fim, quem vai pagar caro é o consumidor. Mas trocando alhos por (cara)bugalhos, quem vai pagar a conta de verdade é o brasileiro.
Postado por the writer às 2:37 PM 2 comentários
25.4.07
Conselheira matrimonial
Casar mexe com a adrelina, os hormônios, o humor, os medos e as certezas da gente. Eu sei do que estou falando. Já falei disso isso aqui antes: para casar neguinho tem que ser muito macho e colhudo mesmo porque dá um medo animal.
Mas apesar de tudo, do cagaço, da trabalheira que é, e das famílias com os seus dramas pessoais nos dias anteriores ao casamento, vale a pena. É lindo. E a festa vale cada centavo.
Eu ouvi coisas apavorantes antes de casar. Exemplos:
- quando eu casei a primeira vez, tava com medo. Acabei me separando. Agora que eu casei com o fulano, não tenho medo nenhum. Tenho certeza que ele é o homem da minha vida. HUMMM, ELA DEVE SABER DO QUE TÁ FALANDO.
- se der medo, dá para trás. Não casa. SERÁ??
- casar para quê? a maioria dos casais se separa mesmo... UI, SAI PRA LÁ URUBU!
- todo o casamento envolve traição. eu se fosse tu usava camisinha mesmo depois de casar. ERRR. TU É CASADA, NÃO É, AMIGA?
- casa, casa.. casa mesmo que quando casar sara. TÁ, ESSE NINGUÉM ME DISSE. INVENTEI.
Daí que uma colega minha foi pedida em casamento e me ligou. A guria tá feliz, mas tá assustada. O que que eu faço? Será que eu tô pronta? Como vou saber disso? Como vou descobrir? Será que não gosto mais dele??
Ólea. Se gosta ou não gosta, isso só ela pode saber, mas a verdade é que eu acho que a nossa geração tá muito preparada para aventuras. Todo mundo vai mochilar na Europa sem medo nenhum. Todo mundo muda de emprego, abre empresa, aluga apê, vai fazer estágio no exterior sem pensar muito, sem grandes dores de cabeça. É fácil conhecer alguém que faça mergulho, escale montanhas, já atravessou o oceano atlântico em um barco a vela. Mas na hora de tomar decisões fodonas, decisões que devem ser 'para toda a vida', decisões do tipo: game is over, agora é real, tipo ter um filho ou adotar uma criança, a gente empaca.
E me pergunto: mas não são exatamente ESSAS as verdadeiras aventuras de uma vida?
Postado por the writer às 5:30 PM 5 comentários
23.4.07
Hoje o samba saiu, lá-lá-lá-iá, procurando você...
Querida filha Tica,
Sei que me demorei a te enviar as minhas impressões sobre o show do Chico, desculpe ando correndo demais talvez. Mas, como eu te disse, fiquei muito impressionada. Na verdade, além de ter achado muito bonito, de ter sentido que passou muito rápido, me senti experimentando um show de brasilidade. Acho que essa palavra não existe, mas exprime o que pensei exatamente. Há muito tempo não via algo do Brasil que me desse a sensação de: - "Isso nós temos de bom e é nosso".
Em meio a tanta corrupção, pobreza e violência no nosso país, não conseguimos mais sentir orgulho de ser brasileiros. Até esquecemos da natureza privilegiada que temos ou do povo bondoso, hospitaleiro e solidário (na grande maioria) que somos. Tudo isso, saí pensando da apresentação do Chico. E me perguntei porque o Chico não mostra mais a sua arte para o povo. Por que ele não destina um show em cada cidade por onde passa às pessoas sem condições de pagar o valor que merecidamente ele cobra para se apresentar. Por que ele não lança no país, pela liderança e respeitabilidade que ele tem, algo tipo: contribua com o que voce tem de melhor?
Sei que é mais fácil pensar por que o Chico não faz em vez de eu mesma tentar fazer algo, mas estou pensando nisso por ter experimentado um sentimento aconchegante e autêntico de orgulho pelo meu país, que, como te disse, há muito não sentia e isso me despertou desejo de pensar em algo que pudesse ajudar. Se outras pessoas sentirem o mesmo e tiverem um modelo de algum desprendimento em sua capacidade de produção, quem sabe possamos mudar algo mais profundo no Brasil de todos nós.
Filha, era isso que desejava te passar, para que pudesses entender o que te comentei aquele dia sobre meu entusiasmo pelo show. Um beijo grande, com carinho da mãe.
Hoje eu vou sambar na pista, você vai de galeria
Quero que você assista na mais fina companhia
Se você sentir saudade, por favor não dê na vista
Bate palmas com vontade, faz de conta que é turista
Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais esquece não pode reconhecer
Postado por the writer às 5:28 PM 2 comentários
17.4.07
Sabe que toda menininha um dia se apaixona pelo professor de português, né?
O meu professor-de-português-paixonite se chamava... Luiz... eu acho. Tah, não lembro bem do nome dele (até porque eu tinha uns 8 anos e chamava ele de 'sôr'!), mas lembro de todo o resto. Eu era com-ple-ta-men-te fora da casinha por ele. Tanto é que escrevi um livro (!!) e pedi para ele ler e me dar uma opinião. Se não me engano ele nunca me deu o livro de volta e depois de uns dois trimestres de aula, largou o colégio para advogar. Poesia concreta, eu sei? Vou tentar achar o nome dele nos meus velhos diários na próxima vez que eu passar por Porto Alegre. Mas isso era outro papo.
O que eu queria mesmo dizer é que o L. A. Fischer (eu adoro dizer El Ei Fischer, tipo L.A Woman, sabe como é?) seria certamente um professor de português-paixonite para qualquer menininha de 8 (9, 10, 11, 12, 13.. 15..) anos. E ele tá dizendo (aqui) que ciúmes não se diz ciúmes. Se diz ciúme. Nós é que somos mongolões inguinorantes e dizemos ciúmes ainda por cima usando o artigo no singular (tipo: isso me deu um ciúmes dele!! péssimo exemplo, mas enfim, vocês entenderam...)
Mas o L. A Fischer mata a pau mesmo, nao é no ciume(s), é no porto-alegrês (se tu fala você e doish, dá uma entrada aqui e morra de rir (ou não entenda nada!)). Achei essa pérola no blog dele e não aguentei - tinha que mostrar para vocês. Senhoras e senhores, El Ei Fischer:
AMOR DE PICA
Tem a frase “Amor de pica, quanto bate fica”, que resume toda uma filosofia a respeito. A expressão se opõe a outro amor, amor de coração, digamos. A propósito, tem outra frase da sabedoria popular, pertencente ao mesmo universo semântico: “Pau duro, juízo no cu”, que quer dizer, bom, dá pra entender.
Postado por the writer às 12:38 PM 0 comentários
16.4.07
Que tal essa, hein?
"Essa mudança é obviamente um retrocesso na nossa intenção de endurecer a legislação penal. Passou sem que fosse percebida", diz o líder dos Democratas na Câmara, Onyx Lorenzoni. "Agora, é reconhecer o erro e tentar uma nova mudança na lei."
Postado por the writer às 9:48 AM 3 comentários
11.4.07
preciso de mais ferias.
mas daih precisaria de um salario melhor para pagar as ferias mais longas.
as solucoes da vida adulta acabam sempre criando novos problemas, jah notaram??
Postado por the writer às 3:48 PM 1 comentários
10.4.07
visitinha existencial
chegaram neste blog pessoas que procuravam as seguintes 'coisas' na internet:
1) descobri que não posso mudar o mundo
2) se eu pudesse mudar minha vida toda agora eu mudaria nao tenha duvidas
3) como organizar gavetas de calcinhas
voto no tres. aulas de calcinhas: inscricoes abertas neste guichet.
para mudar o mundo ou a sua propria vida, vide-bula por favor. obrigada.
proooximo.
Postado por the writer às 11:55 AM 0 comentários
5.4.07
Postado por the writer às 12:18 PM 5 comentários
3.4.07
Do bem
Eu acho que gostaria de ser uma pessoa muito boa. Porque o mundo fede e precisa muito de pessoas muito boas. Eu acho. Mas eu acho pessoas muito boas meio chatas, sabe como é?
Eu tenho um lado meio espírito de porco e eu gosto dele. Ás vezes.
Beirando os trinta, eu tenho amigas que fazem caras sérias na mesa do bar quando eu digo palavrões. E eu meio que digo vários palavrões. E quando essas amigas fazem caretas eu tenho ainda mais vontade de falar palavrões. Só para testar as caretas delas.
Mas eu não me acho o máximo por isso. Muito pelo contrário.
Eu até fico meio culpada quando entro no carro para ir do bar de volta para casa.
Postado por the writer às 10:47 AM 1 comentários
2.4.07
You’ve got to be kidding...
Diz a Isto É: Imagens da Nasa comprovam que asuperfície solar nunca esteve tão enfurecida.. Há novas explosõesa cada segundo. O Sol já agoniza e, como toda estrela, aproxima-sede seu fim.E mais: Na semana passada, imagens capturadas pela sonda Hinode e pelo telescópio Hubble, da Agência Espacial Americana (Nasa), deixaram os cientistas atônitos. Motivo: a atmosfera solar é ainda mais turbulenta do que se imaginava. São explosões gigantescas de puro fogo que criam ventos solares, causando danos na comunicação via satélite com a Terra. Mais: a cada segundo, o Sol emana parte do seu calor e com isso chega cada vez mais próximo do seu resfriamento. Grave: aproxima-se do seu fim. Com as novas pesquisas, os cientistas já sentenciaram: o futuro será sombrio. O astro rei morrerá.
Ó, meu Deus!! E agora? Vale a pena ter filhos? Educá-los? Lutar por um mundo melhor? De que adianta tudo isso se o futuro será, como diz clicheaneamente a matéria da Isto É, sombrio?? Vale a pena economizar o meu dinheiro e não comprar todos os sapatos que me agradam todos os dias?? Quer saber, que sentido tem viver em Bruxelas, onde FALTA tanto sol? Vou é me mudar para Garopaba amanhã!
E continuo lendo: O Sol está em fúria”, disse Fischer. O que ele e sua equipe observaram foram imagens que revelam o campo magnético com explosões de fogo que têm a potência da bomba atômica que arrasou Hiroshima. Tal comportamento revela que o calor do núcleo do Sol está sendo emanado, o que caracteriza o fim de uma estrela. A preocupação aumentou com a observação de outro material, dessa vez através do telescópio Hubble. As suas lentes mostraram para os astrofísicos o que eles jamais imaginariam presenciar: a morte de uma estrela semelhante ao Sol.
Ai, meeeeda: “Pela primeira vez temos a idéia de como será o fim do Sol. Ele morrerá dentro de cinco bilhões de anos e, na contagem de tempo no campo da astrofísica, isso significa que o Sol já começou a agonizar”, diz Fischer.
Ahhhhh... to-má-no-c*-né!
puuutz.....
Postado por the writer às 12:53 PM 2 comentários
29.3.07
Não adianta lutar contra a natureza, minha alma feminista usa cabelo curto
Além disso a minha nuca estava precisando respirar :)
Postado por the writer às 11:40 AM 2 comentários
27.3.07
Ruim de cálculo
Eu tava jantando com amigos sexta-feira passada, já meio alegrinha da mistura alcoólica típica italiana, quando o namorado da amiga do Piero me pergunta:
- Quantos anos tu tem?
Resposta típica:
- Adivinha.
- ãããããããããããã... 35?
- Nããããão!! Rá...
- 32?
- Nééééo... ôôô...
- 37?
- Tá, cansei dessa brincadeira. 28. Passa o vinho por favor?
Eu hein, nunca mais.
Postado por the writer às 1:38 PM 2 comentários
26.3.07
Minha mãe sabe muito
Eu achei que ao dizer "sim, eu quero casar contigo", nada iria mudar. Organizaríamos um casamento à distância, eu me estressaria horrores, mas além disso o nosso relacionamento não mudaria em nada.
Ao organizar o casamento e me estressar como uma louca - e brigar com o futuro-marido dia sim e dia também eu me dei conta de que o casamento era, na verdade, um processo. A organização, o encontro das duas famílias, a lista, a prova da comida, a escolha do vestido... tudo faz parte de um processo... que leva ao casamento propriamente dito. Porque entre dizer sim e ficar lá na frente do padre tem uma grande diferença. A tua cabeça muda, a tua família muda, em alguns casos o teu nome muda. E o próprio processo em si se intensifica muito nos últimos dias, culminando em brigas (que depois são muito engraçadas, mas que na hora causam um oceano de emoções), em lágrimas, em reuniões intermináveis para almoçar, jantar ou tomar café da manhã com as duas famílias, uma de cada país e cada uma falando uma língua diferente na mesma casa por uma semana. O processo do meu casamento foi meio almodovariano. Digo meio porque faltou um pouco de homossexualidade. As mulheres à beira de um ataque nervos estavam todas lá.
Mas eis que depois de casar e voltar da lua-de-mel eu descubro que tem uma nova etapa nesse processo: agora eu tenho que digerir o fato de estar casada. Agora eu sou mulher de... e tenho uma família, que será a MINHA família de agora em diante. E já começa a faltar ar.. Respira. Respira. Nada mudou, a casa é a mesma, o Piero é o mesmo, Bruxelas é a mesma, mas ficou tudo tão diferente. Respira, respira. Fu, fu, fu. E se não der certo? E se não nos amarmos para sempre? E se a paixão acaba? E se...
- Minha filha, disse a minha mãe com ar solene de quem está dando uma recomendação importantíssima numa daquelas conversas entre mãe e filha pré-casamento, se a coisa ficar morna, briga. Brigar e bater boca tem solução, mas casamento monótono e morno, não.
Ontem, depois de fazermos as pazes com fortes demonstrações de afeto na praia, na chuva e na fazenda, ou numa casinha de Sapê, eu e o Piero devoramos uma caixa inteira de chocolatinhos Godiva e criamos uma nova regra na nossa vida: até ficarmos bem velhinhos comeremos bom-bom de chocolate metade um e metade o outro, comentando o recheio e devolvendo para a caixa aqueles abomináveis, mas só depois que os dois derem uma mordidinha. Eu incluí ainda uma outra cláusula - se o bom-bom for realmente excelente, eu como 2/3 e ele fica com o resto - mas ele ainda não ratificou.
Ólea (agora que sou casada posso fazer essas colocações imperativas sobre o negócio), não há casamento que aguente na paz!
Postado por the writer às 2:39 PM 5 comentários
22.3.07
(como diz a tai)
Bruxelas - tempo agora: primaveril, muito úmido
A primavera, isso eh cientificamente comprovado por algum cientista belga, eh um periodo de instabilidade excepcional em Bruxelas. Ontem por exemplo, 4 graus Celcius as 8 da manha, chuvas e trovoadas no decorrer do periodo, sol com nuvens esparsas entre 12:45 e 13:30 e chuva forte com NEVE a partir das 14. E eu juro, nao estou falando do meu estado emocional. Mas bem que poderia.
Minha aula de ingles virou uma sessao de terapia. Diz a Mrs Cunninghan que a gente passa a vida toda lutando. Para encontrar o amor da nossa vida. Para encontrar um trabalho que nos agrade. Para encontrar uma casa que nos acolha. Para entender o que queremos da vida - hoje. Para estabelecer uma rotina com todas as coisas de que precisamos. Amor. Comida. Contas pagas. Amigos. Um chopp na quinta-feira a tarde. E que quando atingimos um certo grau de estabilidade, parece que alguma coisa estah errada. Nao errada, mas certa demais. E aih se comeca a lutar consigo mesmo. Nao sei se a Mrs Cunninghan estah certa, mas em todo o caso ainda bem que a primavera dura soh tres meses.
Postado por the writer às 10:14 AM 1 comentários
15.3.07
Un Printemps à Paris
Paris eh sempre uma boa ideia, neh?
Enquanto em Bruxelas e Londres chove, em Paris os telhados ficam molhados. O sol desce cor-de-rosa, os predios historicos ficam amarelados, as luzes dos postes refletem nas pocas e tudo vira poesia. Pessima poesia, no meu caso.
Irresistivel eh a palavra que eu escolho para descrever tudo.
Paris na primavera eh quando tu acorda pensando que queria ter nascido francesa. Magra. Fumante de cigarros. Elegante sem parecer fazer esforco algum. Eh quando nao dah vontade de dormir porque daqui a pouco estah na hora de ir embora.
Paris eh uma festa, mas na primavera eu me mudaria para lah para virar boemia. Tipo a cigarra e a formiga. A formiga nao sei onde vive, mas a cigarra certamente passa a primavera em Paris.
Eu acho que eu gosto tanto de Paris que nao poderia morar lah nunca.
Seria horrivel destruir a espetacular imagem que eu tenho de um lugar no mundo.
E o cotidiano, mesmo para uma cidade como Paris na primavera, voces sabem, pode ser atroz.
Taih, Paris na primavera eh irresistivel e atroz.
Bem que o meu amigo Feichenberg podia escrever um livro por ano e lanca-lo em Paris na primavera. Ia ser uma boa desculpa para escapar e fazer pessima poesia.
Postado por the writer às 10:05 AM 1 comentários
5.3.07
E agora, Carolina?
Esses dias, eu não lembro se eu tava na cama esperando para adormecer ou no banho ou correndo no parque ou no escritório não fazendo o que tinha que fazer, me dei conta de que, fazendo alguns descontos com bom senso, a minha vida é exatamente como eu torcia para que ela fosse uns 10 anos atrás.
Uns 10 anos atrás eu comecei a trabalhar como jornalista. Tá, era na Rádio Ipanema, então era quase como se fosse um trabalho de grupo para a faculdade - e o rancho que eles nos davam todos os meses ultrapassava o valor que me pagavam pelo estágio. Fun times. Naquela época as minhas grandes aspirações na vida eram: em breve poder pagar as minhas contas, ser independente, sair de casa, ter alta na análise, aprender outras línguas, passar um tempo fora do Brasil, escrever, escrever, escrever, emagrecer, ter um carro com ar condicionado e cd, fazer do Brasil um país melhor, parar de me apaixonar uma vez por semana e viver um grande amor, comprar todos os cds do mundo, e acho que desesperadamente ir para a cama com alguma estrela pop, não lembro se era mais pro lado do Steven Tyler do Aerosmith ou um magrão alto que cantava numa bandinha de reggae na Ferrugem. Pensando melhor, espero que meu gosto sexual tenha evoluido para o bem da espécie humana.
Então fiz uma retrospectiva mental: eu tive um carro com ar condicionado e cd que eu vendi antes de embarcar para Roma sem saber bem o que eu estava fazendo, com alguns dos meus muitos cds na mala. Eu aprendi pelo menos duas novas línguas e meia desde então. Aliás, eu até comecei a esquecer o bom e velho português, o que eu nunca pensei que poderia acontecer. Eu tenho um emprego legal e mesmo quando eu não tinha, eu pagava as minhas contas mesmo assim. Fiquei independente e descobri que esse é praticamente um caminho sem volta. Uma vez que os pais deixam de contar a tua mesada nos gastos mensais fica difícil lembrá-los porque tu absolutamente pre-ci-sa de uns 300 contos para comprar um par de sapatos, uma bolsa um cd e um colar lindo. Eu estou orgulhosa em dizer que jamais iria para a cama com o Steven Tyler e provavelmente nem com o magrão do reggae (sinal de que os 30 se aproximam em velocidade máxima), não tenho me apaixonado uma vez por semana há tempos e, bom, tive coragem de abrir mão de algumas coisas para apostar num grande amor. My bad: eu continuo querendo fazer alguma coisa para melhorar o Brasil, mas isso deve passar com o tempo, talvez com os 40, quem sabe?
E aí, antes de voltar ao que eu estava fazendo, me pergunto, serão os pré-trinta anos de balanço? O que eu queria ser, o que eu sou, para onde me encaminho? Tô meio velha para não saber de onde viemos e muito nova para perguntar (que dirá para responder) para onde vamos!
Se é verdade que tudo o que eu queria atingir 10 anos atrás eu atingi, melhor pensar bem, muito bem antes de fazer planos para os 40. Vou ter que voltar a esse assunto... mas já vou adiantando que um milhão de dólares na conta corrente ia ajudar.
Postado por the writer às 2:37 PM 3 comentários
25.1.07
A lista dos presentes de casamento que eu simplesmente tenho que contar para voces:
- casal de noivinhos coisa mais querida, mas coisa mais feia do mundo, feitos em argila naquele estilo inconfundivel nordestino comprado na loja ao lado da igrejinha onde casamos (mami)
- quadro (tela, oleo) comprado recem feito com a igrejinha pintada (antonio)
- livro sobre como fazer, gerar, parir, entender e criar um bebe, da serie presentes-sob-pressao (por vir, da beta)
- livro do dinho, da serie faca o presente com as suas proprias maos (dinho)
- video do cardoso sambando no youtube (presente dado pelo ego do cardoso)
Obrigado a todos pelos presentes ou nao presentes (nao importa!), mas principalmente obrigada por terem ido ate Garopaba para fazerem a melhor festa na manguaca que eu e o Piero poderiamos ter tido!! De coracao.
Postado por the writer às 6:32 PM 4 comentários
24.1.07
Chega uma hora em que ou vai ou desce...
Vocês acreditam que o primeiro mês de 2007 já tá quase acabando - incrível!
Casei. Mas continuo me referindo ao Piero como meu namorado quando estou conversando com alguém... tipo: ahhh, tenho que descer, meu namorado chegou para me dar uma carona... errr, digo, meu marido... (todas as fotos divertidas do casório em www.clicfotos.com)
Tô numa fase organizacional total.
Faço listas. Faço contas. Dobro roupas e junto sapatos jogados pela casa. É mais ou menos como se eu não pudesse fazer nada mais na minha vida antes de arrumar todas as gavetas de casa. Empilhar as contas e separar o lixo. Tô botando tudo em ordem na mais obsessiva maneira possível. Sei lá porque, mas tem me mantido ocupada.
Atualizar o blog era um dos ítens da lista "coisas a fazer assim que possível" - check!
Supermercado - check!
Responder emails super atrasados -
Cortar as pontas dos cabelos -
Organizar as gavetas do escritório - check!
Pagar a assinatura do jornal - check!
Começar a chamar o Piero de marido -
Encher meu novíssimo Ipod com coisinhas legais -
Comprar ou pegar um cachorro por aí -
Parar de fazer listas idiotas como esta -
Postado por the writer às 12:29 PM 2 comentários